Ne supra crepidam sutor iudicaret (Sapateiro, não além do sapato), como Appellus disse ao sapateiro.

Ou, como diz o colega Kunert: “ Acho que nunca deixarei de me surpreender que as pessoas, acreditando que vão economizar dinheiro, escrevam eles próprios contratos, ou reescrevam um contrato antigo ou baixado, que foi escrito em circunstâncias diferentes e para um propósito diferente. É como alguém que quer poupar dinheiro e, em vez de contratar um arquitecto, projectar uma casa de família, ou basear um projecto numa casa já construída (sem saber que esta casa existente está sobre um alicerce geológico diferente, por exemplo), sem qualquer qualquer tipo de ensino técnico. O caso da casa nunca aconteceria na prática, mas os contratos são modificados assim constantemente. Posso dizer às pessoas que isso vai realmente custar-lhes dinheiro no final, até eu ficar com o rosto azul. Mas é absolutamente fútil….. “ 

E acrescentamos: “Pode não haver um problema imediatamente, mas sempre haverá um problema, e as consequências são sempre graves”.